quinta-feira, 9 de abril de 2009

Homem como qualquer outro

"Oh Pai, afasta-te de mim este cálice"

Há quase dois mil anos Deus se fez homem
Habitou entre nós e anunciou a mensagem maior
"Que amando uns aos outros"
Podemos frutificar a paz no meio de nós

E este mesmo Deus morreu como homem
Sem amigos, mãe e sem seu Pai
Já sabia seu destino e cumpriu até o fim
Acreditando que o certo deveria ser feito

Nas Oliveiras sentiu medo e frio
Com uma lua capaz de devorar toda esperança
Nunca o céu pareceu tão sombriu
Para Aquele que é tido como Salvador

O choro fez Ele se tornar homem
Lágrimas de puro sangue e aflição
Capaz de compreender que a morte
É o caminho para a verdade do Amor

Exclamou tão forte por ajuda
Mas o vento vazio foi sua única resposta
Homem como qualquer outro provou
Do único destino ao qual todo ser não escapa

E depois de um grande grito
Ele expirou...

"Era o dia da Páscoa, e logo pela manhã
as mulheres foram até o túmulo...Já era
o terceiro dia depois que Ele havia morrido...
"