quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Minha espada e eu

"As cartas que mandei para casa, parace que nunca foram lidas. Essa guerra infeliz destruiu aqueles de quem eu mais gostava. E agora o que me resta é olhar a minha espada e ver refletida nela toda a angústia e sofrimento de um pobre homem. Percorro os vales, cruzo lagos e montanhas, mas só existe eu, eu, eu..." (Samurai desconhecido)

As nuvens escondem o que os céus querem mostrar

Somos surbubanos sem casa

E você me ama mas eu não te conheço

Rasgo as avenidas e vielas tentando achar

O pobre coração do homem

Perdido em meios ao concretos construidos por ele

Lutamos contra quem não queremos

Contra a família, contra os outros, contra nós

E nesta epopéia os autores são Deus e o Diabo

Corra, trabalhe, estude e reze

Nada mais é como antes e me pergunto:

O quem mais pode cair em nossas cabeças?

Minha mãe me disse pra ter cuidado

Meu pai nem sabe ao certo quem ele é

Só a me resta a certeza de que eu não serei igual

É hora de jogar...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Tão perto... Tão distante...


Todas as dintâcias imagináveis para nos separar

Não sei ao certo se é geograficamente

Ou os corações afastados...

Em um sonho

Você me falava coisas tão bonitas

E eu em minha inocência

Achava que era real...

Os mapas que a vida traça

As rotas que seguimos

São capazes de cruzar e fazer estragos...

Por isso não me preocupo
Porque sinto que o meu amor por você é mais sadio
A essas milhas de distância...
A sua voz soa como o primeiro vento do dia que começa
Ou como as notas de canção recém composta
E o melhor é imaginá-la e senti-la...
Você nem imagina o motivo de nunca olhar fixamente em teu olhos
Sempre em que estamos conversando
É devido as estradas que vejo neles e o desejo de se perder em uma delas...
E não importa os dias e os lugares em que estivermos
Mesmo sem saber de tudo isso
Você estará em mim, mesmo sem saber o que você pensa...
Para pensar em você não há
Milhas
Milhas
E milhas
De distância.