quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Minha espada e eu

"As cartas que mandei para casa, parace que nunca foram lidas. Essa guerra infeliz destruiu aqueles de quem eu mais gostava. E agora o que me resta é olhar a minha espada e ver refletida nela toda a angústia e sofrimento de um pobre homem. Percorro os vales, cruzo lagos e montanhas, mas só existe eu, eu, eu..." (Samurai desconhecido)

As nuvens escondem o que os céus querem mostrar

Somos surbubanos sem casa

E você me ama mas eu não te conheço

Rasgo as avenidas e vielas tentando achar

O pobre coração do homem

Perdido em meios ao concretos construidos por ele

Lutamos contra quem não queremos

Contra a família, contra os outros, contra nós

E nesta epopéia os autores são Deus e o Diabo

Corra, trabalhe, estude e reze

Nada mais é como antes e me pergunto:

O quem mais pode cair em nossas cabeças?

Minha mãe me disse pra ter cuidado

Meu pai nem sabe ao certo quem ele é

Só a me resta a certeza de que eu não serei igual

É hora de jogar...

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