sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Reflexo de uma estrada

Começo de ano é um momento de reflexão e certas promessas que farão a nossa vida mudar. Será? Nunca me comodei uma palavra chamada: Futuro. Porém, hoje em meio a tantas coisas, me pergunto como será o meu. Em muitas poemas e textos que escrevo é frequente as interrogações, acho que sou uma pessoa que possui muitas perguntas e poucas respostas. Algo me diz que será sempre assim. Hoje com 22 anos penso que vivi muito. Outras horas acredito que pouco. Tento procurar em meu dicionário palavras como Felicidade e Tristeza. Penso que transito entre ambas em uma constante luta à procura de algo que nem ao menos sei o que é. Deus está a todo momento aqui e Ele deve dizer: que filho maluco criei! Todos os seres humanos passam por isso, há momentos em que se deve parar para pensar e fazer acontecer. Só não me pergunte como. Ainda estou na fase de pensar. Acredito que já pensei demais também, talvez falte a coragem de agir. Ultimamente penso que a minha vida está parada e não encontro sentido, não gosto disso, sempre busquei metas a alcançar e hoje não vejo nenhuma. Era passar na faculdade e passei. Era concluir o curso e conclui. E agora? Preciso me reorganizar e movimentar tudo isso, talvez criar uma nova linha da vida pra mim. Mudar quem sou? Não! Muitos não acreditam nisso, mas às vezes tenho a ligeira impressão de que pessoas estão sugando a minha energia (e quando falo isso não são os famosos encostos da Igreja Universal), penso que são pessoas as quais devo me libertar ou ter uma séria conversa, enfim. Cada dia é um recomeço e espero acordar sempre com as esperanças renovadas. Talvez precise dar um tempo. A quem? A mim mesmo e porque não aos outros, deixando a vida se reorganizar e sempre que puder ajudá-la nesta tarefa tão ardua.

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